O que te define, afinal?
Você que nasceu pelado, cagado,
num susto frio e esfomeado!
Em prantos, berrando,
arrependido da Queda,
e com medo da Luz.
O bebê de Rosemary
nadando oceânico
Cego!
Nem Você...
Você, que vai embora mesmo,
e nem demora muito.
Por que se importar?
O que quer segurar
dessa ilusão de pó de cocaína?
Do Pó ao Pó!
Nem nada...
O Diabo – A Velha – A Morte
E Você, nessa busca toda sem sentido.
Tropeçando no tempo.
Sem tempo. Sem volta.
...Nunca Existiu.
Tudo o que as coisas tem é um fim.
Só há a Morte.
i m p e r m a n ê n c
15.6.10
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A Simbologia está boa, mas está na hora de eu encarar que este não é um bom poema...
ResponderExcluir"o estilo das pessoas nessas curvilinhas de gingado pessoal"
ResponderExcluircomo assim não é um bom poema?
ResponderExcluirpra mim é um poema perfeito...
=]
ResponderExcluirEu acho que depois de um tempo discutindo poemas, eu aprendi a pensar eles de uma maneira determinada. Ele me foi muito mais genuíno quando rebentou de súbito. Depois de trabalhado, esse especificamente, não me agradou muito. Não consigo sentir a organicidade. Não me é um poema inteiro, único.
Mas que bom que você gostou!
=]