15.6.10

Tentativa nº II

O que te define, afinal?
Você que nasceu pelado, cagado,
num susto frio e esfomeado!
Em prantos, berrando,
arrependido da Queda,
e com medo da Luz.

O bebê de Rosemary
nadando oceânico
Cego!

Nem Você...

Você, que vai embora mesmo,
e nem demora muito.
Por que se importar?

O que quer segurar
dessa ilusão de pó de cocaína?
Do Pó ao Pó!

Nem nada...

O Diabo – A Velha – A Morte
E Você, nessa busca toda sem sentido.
Tropeçando no tempo.
Sem tempo. Sem volta.

...Nunca Existiu.

Tudo o que as coisas tem é um fim.
Só há a Morte.


i m p e r m a n ê n c

4 comentários:

  1. A Simbologia está boa, mas está na hora de eu encarar que este não é um bom poema...

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  2. "o estilo das pessoas nessas curvilinhas de gingado pessoal"

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  3. como assim não é um bom poema?
    pra mim é um poema perfeito...

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  4. =]

    Eu acho que depois de um tempo discutindo poemas, eu aprendi a pensar eles de uma maneira determinada. Ele me foi muito mais genuíno quando rebentou de súbito. Depois de trabalhado, esse especificamente, não me agradou muito. Não consigo sentir a organicidade. Não me é um poema inteiro, único.

    Mas que bom que você gostou!
    =]

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